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Resumo

No final do Século XX, o México, até então um país protecionista aos moldes latino-americanos, e de pouca atuação na esfera internacional, passou por um processo de democratização, revisão de valores e abertura econômica. Esse processo resultou em uma maior interdependência com os Estados Unidos, em decorrência da criação do TLCAN em 1994. Para o México, a perspectiva era de impulsionar o seu desenvolvimento a partir da aliança com os vizinhos; no entanto, os resultados foram o estabelecimento de uma dependência econômica e um alinhamento geopolítico. Desde o início dos anos 2000, o México estabeleceu uma série de iniciativas para diversificar sua economia em busca de novas alianças, buscando amplificar seu poder de barganha. Em 2018, com a renegociação do TLCAN, transformado em T-MEC, o país voltou a se deparar com as consequências de sua relação com os Estados Unidos, que lhe impuseram uma série de novas regulamentações. A proposta deste projeto é discutir a política regional do México e suas estratégias diante da conjuntura global dos últimos 12 anos (2012-2023), um período de transformações críticas, que compreende os mandatos dos dois últimos presidentes mexicanos e o período de renegociação do acordo. A pesquisa incorpora a abordagem teórica do neoinstitucionalismo histórico, que tem como ferramenta os conceitos de path dependence e conjuntura crítica, pois servem de fundamento para se compreender o processo de formação e o comportamento das instituições, principalmente diante de crises. A análise será feita a partir da atuação política do México em três blocos regionais (TLCAN/T-MEC, APEC, CELAC), com o emprego dos métodos documental e histórico e o uso de técnicas como a análise de conteúdo e a análise de discursos, acerca do período conjuntural proposto e de suas situações críticas; a análise também contará com o uso de ferramentas tecnológicas atuais para coleta, organização e processamento de dados qualitativos, assim como para a interpretação e análise destes dados.

Resumo

Entre as décadas de 1930 e 1980, a política externa brasileira esteve fortemente alinhada ao projeto desenvolvimentista implementado pelo Estado brasileiro. Refletindo essa orientação desenvolvimentista, a diplomacia interamericana do Brasil sofreu uma progressiva transformação no período de 1948 a 1959, se afastando do (pan)americanismo e se aproximando dos países latino-americanos. O objetivo desta pesquisa é entender de que forma ocorreu essa virada estratégica na diplomacia interamericana do Brasil entre 1948 (início da Missão Abbink) e 1958-1959 (formulação da Operação Pan-Americana). Trabalha-se com a hipótese de que os desenvolvimentistas não nacionalistas, tais como Roberto Campos, Lucas Lopes e Glycon de Paiva, aliados a um certo grupo de diplomatas, foram os principais responsáveis pela tradução do ideário desenvolvimentista para a diplomacia brasileira nas arenas interamericanas nesse período. A partir da abordagem relacional de Pierre Bourdieu, com foco nos agentes e sua relação com a estrutura - conjunto de práticas e valores envolvidos na produção da política exterior brasileira -, pretende-se (1) analisar as trajetórias dos desenvolvimentistas não nacionalistas e as redes de relações formadas por eles (e entre eles) que lhes permitiram influir sobre a diplomacia brasileira; (2) examinar a atuação dos desenvolvimentistas não nacionalistas nos principais eventos interamericanos do período; e (3) descrever as guerras palacianas travadas entre os agentes em disputa pelo controle do campo diplomático brasileiro entre 1948 e 1959. (AU)

Resumo

A presente pesquisa propõe analisar os impactos ambientais, especificamente a geração de resíduos causada pela Indústria da Moda a partir da década de 2000. A indústria da moda é o terceiro setor que mais emite gás carbônico, além de ser responsável por grande parte da geração de resíduos - só no Brasil são 175.000 toneladas/ano. Assim, conjuntamente ao alto grau de internacionalização da produção e comércio ligado à moda, explicitar-se-á a importância dessa problemática na Política Ambiental Global e, também para as Relações Internacionais, campo que presencia o crescente protagonismo das questões ambientais. Por mais que esta pauta seja de interesse global, o estudo atual compreende que os impactos não afetam os atores do sistema internacional de maneira igualitária, devido à estrutura do capitalismo com a divisão entre centro-periferia. Desse modo, com o propósito de avaliar como as consequências da indústria da moda afetam os Estados de acordo com sua posição no cenário internacional, a pesquisa se debruça sobre a análise do Cemitério das Roupas de Fast Fashion, como é conhecido o acúmulo de roupas novas e semi-novas localizado no deserto do Atacama, no Chile. Objetiva-se verificar como os países do Sul Global compartilham de consequências similares no que tange aos impactos ambientais, em específico aqueles produzidos pela Indústria da Moda, a partir do estudo de caso chileno. Por fim, ressalta-se a relevância da pesquisa, no contexto das Relações Internacionais, devido à carência de abordagens semelhantes, considerando também a importância de estudar os problemas socioambientais a partir de uma perspectiva crítica.

Resumo

A Noruega apresenta uma relação histórica intrínseca e relevante com a região ártica. A justificativa científica é constantemente utilizada nos discursos políticos e nos documentos de estratégias nacionais para o Ártico, estabelecendo-se tradicionalmente como a "sociedade do conhecimento". Inclusive, esta é uma das razões pelas quais a Noruega está inserida no Conselho do Ártico (CdA), o principal fórum intergovernamental da região, e que também permite a participação de povos indígenas ao lado dos Estados-Membros para discutir questões de autodeterminação, direitos e preservação de seu território, identidade e cultura. A Noruega é o país que guarda a maior população Saami do mundo e, por isso, apresenta uma relação histórica e única com esses povos nos âmbitos doméstico e regional. Assim, o presente projeto, por meio da análise documental disponível e levantamento bibliográfico, tem o objetivo de investigar a relação interna entre o Estado e as populações indígenas e como este vínculo é estabelecido no ambiente internacional regional, sob o escopo do Conselho do Ártico.

Resumo

O projeto de pesquisa busca analisar como a política migratória brasileira foi elaborada e implementada entre 1946 e 1962, considerando os movimentos migratórios internacionais e internos e os acordos firmados entre instituições internacionais e órgãos nacionais, sobretudo o Conselho de Imigração e Colonização e o Instituto Nacional de Imigração e Colonização. No pós-Segunda Guerra, novos fluxos imigratórios internacionais ingressaram no Brasil. O governo apresentou um evidente interesse pelo processo de seleção e encaminhamento de imigrantes e refugiados europeus, participando das atividades desempenhadas por órgãos internacionais responsáveis por controlar e dirigir as migrações. Nesse contexto, as taxas dos deslocamentos internos elevaram-se e seguiram diferentes vertentes, ocorrendo uma ampla redistribuição da população no território nacional.

Resumo

Ao longo do século XX, Brasil e França estabeleceram diferentes acordos e contatos científicos e culturais, com destaque para as ações do Groupement des Universités et Grandes Écoles de France pour les relations avec l'Amérique Latine. Na década de 1930, com a fundação de universidades em São Paulo e no Rio de Janeiro, foram convidadas e financiadas missões de professores franceses para que, além de auxiliarem na organização das instituições de ensino e pesquisa, trabalhassem pela propaganda cultural no exterior. Durante a Segunda Guerra, houve o enfraquecimento das relações Brasil-França, que foi retomado após o fim dos conflitos, com o estabelecimento de novos acordos focados em cultura, ciência e técnica. O objetivo deste projeto é analisar o processo de fundação da Maison du Brésil, uma residência brasileira situada na Cité Internationale Universitaire de Paris, iniciado na década de 1920 e concretizado em 1959, bem como os vinte primeiros anos de funcionamento da casa. Busca, a partir do estudo histórico da instituição, reconstituir as redes científicas propiciadas pela circulação internacional de pesquisadores e estudantes, como fruto da diplomacia científica do período. Embora o termo "diplomacia científica" seja recente, a prática faz parte da história das relações internacionais há alguns séculos. A abordagem histórica transnacional das ciências tem se mostrado uma relevante ferramenta analítica para a compreensão de como as políticas diplomáticas participam do processo de circulação do conhecimento e construção de redes transnacionais. O estudo histórico da diplomacia científica, presente nas origens da Maison du Brésil, pode auxiliar a compreender, de forma ampla, as relações científicas, culturais e universitárias estabelecidas entre Brasil e França entre 1920 e 1979. (AU)

Resumo

Entre 1976 e 1983, a Argentina esteve sob uma ditadura civil-militar que produziu inúmeras graves violações de direitos humanos: detenções arbitrárias, perseguições políticas, ameaças, demissões, desaparecimentos forçados, torturas e assassinatos. Nesse violento contexto, milhares de argentinos foram forçados a deixar a Argentina para salvar suas vidas. Um dos principais destinos dos argentinos foi o México, reconhecido por sua política de portas abertas ao acolher milhares de perseguidos políticos da América Latina e de outros continentes. Essa política de acolhida mexicana também foi responsável por garantir que milhares de argentinos conseguissem, ao lado de outros atores não-estatais e estatais, trabalhar em rede para denunciar as graves violações de direitos humanos na Argentina. Dessa forma, este projeto busca compreender como se construiu e quais foram as repercussões das relações entre o governo da Argentina, o governo do México e os exilados argentinos em relação às graves violações de direitos humanos que ocorriam na ditadura civil-militar argentina de 1976 a 1983, com o objetivo de explorar se essas violações incidiram como variável nas relações bilaterais desses países. Para compreender essa tripla relação serão utilizados, especialmente, documentos do Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto da Argentina, da Secretaría de Relaciones Exteriores do México e entrevistas com ex-diplomatas, exilados e pesquisadores da temática. A análise das fontes terá como foco as tomadas de decisão dos diplomatas argentinos e mexicanos consoante a política externa da Argentina e do México, a relação bilateral entre os países acerca dos direitos humanos e a percepção e o papel dos próprios exilados nessa relação. (AU)

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